Dica 1 – Se programe!
Sim, essa deverá ser a primeira etapa do seu planejamento. É essencial que você faça uma programação financeira e tenha clareza da sua renda, o quanto ganha mensalmente, com o que costuma gastar e quanto tem de reserva na poupança ou na aplicação.
Se você não tem o costume de deixar um dinheirinho guardado, comece a rever essa atitude. Analise quais são os seus gastos com coisas supérfluas, pois será preciso fazer alguns cortes para comprar seu apartamento.
Será necessário ter uma quantia reservada para dar entrada no ato da negociação, pois quanto maior for esse valor, menor será o seu financiamento e, consequentemente, suas parcelas.
Quer saber mais sobre financiamento? Então veja: 8 Tipos de financiamento imobiliário Tudo que você precisa saber sobre financiamento do primeiro imóvel!
Dica 2 – Composição de Renda
Os bancos avaliam alguns itens para ter segurança de que você pode arcar com as parcelas da dívida. Um deles é chamado de comprometimento de renda.
Normalmente, os bancos permitem que você comprometa até 30% da sua renda mensal com o pagamento das mensalidades. O ato de economizar e reunir recursos para a entrada, pois quando realizado em família, pode gerar um resultado muito melhor na compra do seu imóvel.
O que vale na composição de renda é o valor bruto da sua renda comprovada, formais ou informais. Lembre-se que você pode usar seu FGTS para quitar parcelas do financiamento!
Dica 3 – Localização
Onde você pretende morar? Deseja permanecer perto da família, ou almeja algo mais distante, talvez algum lugar perto da praia, ou do centro da cidade?
Você deve considerar tudo isso, é importante selecionar todos aqueles bairros da região que te agrada e conhecer cada um deles, pouco a pouco.
Pesquise e conheça ao vivo a região que pretende morar e verifique o que ela tem de positivo e negativo. Esse local é seguro? Fica perto do meu trabalho? Possui a conveniência de comércio e serviços próximos de casa? Vale lembrar que o local influencia o valor do empreendimento.
Muitas vezes queremos morar no bairro onde residem nossos pais, mas nossa condição financeira exige que a gente olhe para outros bairros cujo valor dos imóveis se encaixem no nosso perfil de renda. Portanto, todas as dicas devem estar em sinergia.
Comprar Casa ou Apartamento?
É possível que esse também seja um questionamento seu. As duas opções apresentam vantagens e desvantagens, tornando assim a escolha bastante pessoal, pois existem vários pontos a serem estudados nesse momento, como: espaço, segurança, opções de lazer, conforto e privacidade.
Para algumas pessoas, morar em uma casa significa ter liberdade plena para estabelecer as regras daquele ambiente, diferentemente de um apartamento, onde as regras são decididas em conjunto com o condomínio.
Casa em Rua Pública
Quem opta por uma casa, normalmente, deseja um espaço onde possa ter uma área de serviço mais ampla, criar animais de estimação, ou até mesmo um local mais aberto para receber visitas.
As delimitações existentes entre uma casa e outra transmitem às pessoas uma sensação maior de privacidade. Em contrapartida, quem se preocupa com a segurança se sente mais vulnerável.
Casas em Condomínio
Vale lembrar que condomínios de casas também têm regras tal como um condomínio vertical, normalmente descritas no Regimento Interno do empreendimento. Mesmo tendo mais privacidade, a convivência num condomínio sempre exige respeito ao espaço dos vizinhos.
Apartamentos
O fator financeiro normalmente pesa nessa decisão, pois as taxas de condomínios verticais costumam ser bem mais em conta que nos de casas, já que normalmente existem mais apartamentos para ratear as despesas do condomínio.
Vale ficar atento para esse fator. Hoje as famílias que têm crianças consideram morar em condomínio clube uma oportunidade de lazer para os filhos, por ser um local onde eles podem fazer amigos e brincar na segurança do seu próprio ambiente.
Dica 4 – Pesquise Antes de Comprar Seu Imóvel
Talvez seja cansativo, mas é extremamente necessário. Você já tem os primeiros passos esclarecidos, porém ainda não é o momento de comprar.
É necessário compreender as oportunidades ofertadas, e a chave para uma boa compra é a pesquisa. Então não tenha pressa. Conheça o local que você pretende morar e, ao conhecer, certifique-se que ele responde bem aos questionamentos feitos por você pois, dessa forma, fará uma negociação segura.
Busque informações referentes à construtora responsável pelo empreendimento, analise outras construções, saiba como ela conduz os seus trabalhos. Você deve verificar se o empreendimento possui Registro de Incorporação (RI), pois ele deve garantir que o projeto foi aprovado pelos órgãos competentes.
Os gastos com a compra do seu imóvel não se limitam apenas ao financiamento. Existem taxas de transferências, de encargos bancários, de documentação e impostos. É bom ter conhecimento e estar atento…
Pergunte ao corretor sobre todos os valores que você terá que pagar. Além disso, quanto mais imóveis você pesquisar, melhor você compreenderá o custo-benefício e o valor de mercado de cada um.
A internet facilita muito sua vida, podendo pesquisar os sites de construtoras e imobiliárias, conhecer bem os produtos, as regiões e a reputação da empresa.
Dica 5 – Revise toda a documentação
Saiba quais são os documentos que você precisa ter em mãos para a contratação do financiamento imobiliário: RG e CPF, incluindo o do cônjuge, se for o caso; Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento; Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívidas Ativas da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa desses mesmos débitos; Extrato original, carimbado e atualizado do FGTS (emitido em uma agência da Caixa Econômica) e Certidão Negativa de Propriedade de Imóvel, caso tenha pretensões em usar recursos do Fundo de Garantia; Comprovante de renda (contracheque ou comprovação de serviços autônomos); Comprovante de residência atualizado de, no máximo 3 meses atrás e outro antigo de, no mínimo 1 ano atrás; Cópia da última declaração do Imposto de Renda (IR).
Caso seja casado ou estiver em união estável, será necessário apresentar a sua última declaração do Imposto de Renda assim como a do cônjuge, também.
Para pessoa jurídica os documentos são: Contrato Social ou Estadual Social original, com todas as últimas alterações contratuais e estatutárias; Certidão de Regularidade do FGTS (CRF); Certidão Negativa de Débito do INSS; Certidão de Quitação de Tributos Federais (CQTF). O financiamento não será aprovado pelo banco se houver alguma restrição em seu CPF, por isso é importante sanar as dívidas antes de iniciar os trâmites.
Procure sempre um corretor credenciado para esclarecer suas dúvidas. Sua compra será mais segura e ágil com o apoio de um profissional.
Como Economizar Para a Compra do Primeiro Imóvel?
Em muitos casos, uma das razões para o retardo na realização da compra da casa nova é a falta de controle com as finanças.
Quando surge a necessidade de adquirir a casa própria, é importante reavaliar os hábitos e praticar uma reeducação financeira, pois serão anos de esforço para garantir a sua felicidade na casa própria.
Acabe Com as Dívidas Para Comprar Seu Imóvel
Antes de iniciar os trâmites para a compra da sua casa, elimine todas as dívidas existentes, caso contrário, poderá se prejudicar.
Fazer dívidas uma em cima de outras fará com que você perca o controle do quanto está devendo, e dessa forma, acumulará juros.
Tenha Reservas de Emergência Para Comprar Apartamento
Imprevistos acontecem a todo instante e ter economias guardadas ajudam a não ser pego de surpresa. Por isso, confiar exclusivamente no valor mensal do seu emprego pode ser uma furada.
Além de possíveis imprevistos, empresas vão à falência, entram em crise, fazem cortes de funcionários, e caso você não tenha nenhum fundo de reserva para passar por esse momento, terá um grande problema estabelecido em sua vida. As economias garantem a não utilização dos cartões de crédito assim como empréstimos e cheques especiais.
Aplique Seu Dinheiro Com Sabedoria Para Comprar Seu Imóvel
Caso esteja morando de aluguel e não aguenta mais de ansiedade para ter a sua casa própria, mas ainda não economizou o bastante para financiar a compra do imóvel, é o caso de segurar um pouco mais no aluguel.
Pode parecer que o aluguel é um gasto sem retorno, mas você pode optar por algo mais barato nesse período e, enquanto isso, faça o dinheiro render para ter uma folga ao comprar a sua casa.
É preciso levar em conta tanto as suas necessidades quanto as suas reais condições para realizar um investimento. Caso tenha interesse, veja aqui como comprar um apartamento na planta.
Considere que, além da realização de um sonho, a sua decisão irá corresponder a longos anos de trabalho da sua vida. Sendo assim, você faz uma programação, pesquisa, tira dúvidas e planeja são etapas que você deve cumprir.
Coloque tudo na ponta do lápis, conheça bem a sua situação, avalie o momento correto e invista somente quando sentir-se verdadeiramente preparado. Lembre-se que a sua casa é o lugar para onde voltará todos os dias.
Por isso, é importante ter um planejamento para saber onde, como e qual a hora certa para fazer um bom investimento e ser feliz no seu imóvel novo.